Tomézar
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Testemunhos
Tenho 49 anos e vivi os últimos 25 com o diagnóstico de Síndrome Depressivo Persistente e Perturbação de Pânico. Tive acompanhamento, tanto psiquiátrico como psicoterapêutico (privado enquanto tive dinheiro para o pagar, público quando deixei de ter) ao longo deste tempo todo, mas aos 33 anos tive um colapso psíquico tão grande que perdi a minha funcionalidade quase por completo e, desde essa altura, ainda não consegui, por exemplo, trabalhar o suficiente para me sustentar.
A opinião da minha psiquiatra no SNS é que nem devo sequer ter essa esperança, porque acha bastante improvável que isso venha a acontecer.
Ouvi falar em neuro-divergência a primeira vez pela voz da Fátima Marques e, também, na possibilidade de eu ser uma pessoa neuro-divergente, talvez no espectro do autismo. A minha primeira reacção, ao ouvir esta hipótese foi “eu, autista?! Não. Não faz sentido nenhum.” Mas ao longo do tempo, e à medida que ia partilhando as minhas dificuldades com a Fátima e ouvindo o enquadramento possível no espectro do autismo, acabei por aceitar fazer uma consulta psiquiátrica com a Dra Diana Rafaela, psiquiatra especializada em neuro-divergência. Mas tinha o problema decomo pagar a consulta, porque vivo dependente de outros, que também têm dificuldades financeiras, e não conseguia pedir-lhes mais esse dinheiro.
E a Fátima, com o seu projecto social, ofereceu-se para o fazer. Eu tive a consulta e a explicação para 25 aos de sofrimento psicológico, apesar de todos os profissionais a que recorri: eu sou autista, tenho estado mal medicada e tenho vivido num burnout autista que, porque nunca foi entendido como tal, só piorou ao longo dos anos.
Ainda não sei até onde poderei recuperar (fui á consulta só há um mês atrás) mas sei que desde esse dia tenho vindo a olhar para TODA a minha vida de outra maneira e me apercebido de como os objectivos, até terapêuticos, que fui estabelecendo são impossíveis de alcançar porque são todos dentro da “normalidade” e eu não tenho um cérebro que pertença à “normalidade” e, portanto, nunca poderei funcionar como os “normais”. E perceber e aceitar isto poderá levar-me a desenhar uma vida que, não sendo “normal”, poderá ser uma que, finalmente, serve as minhas “necessidades especiais” e, assim, viver poderá efectivamente vir a ser bom!
Diva Carvalho
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